terça-feira, outubro 23, 2007

10 anos da revista Piauí


Dez anos.


Cento e vinte edições, incluindo as duas que foram apreendidas – injustamente – pela Delegacia de Costumes.


Foi uma esplêndida caminhada, com alguns percalços, muitas alegrias e permanente labuta. A visita dos fiscais da Receita nos pegou no contrapé, é verdade. Mas o saldo geral, além dos cinco dias na carceragem em Benfica, onde contratamos nosso novo diretor financeiro, foi a ventura de mostrar que é possível fazer uma revista com o gume afiado de piauí num país malemolente como o nosso Florão da América.


A despeito do ceticismo inicial de parte da indústria, do mau-olhado dos colegas, das desculpas esfarrapadas dos anunciantes em potencial, dos leitores eternamente insatisfeitos, da recusa de dom Eugênio Salles em publicarmos suas salientes memórias de meninice, da rebelião dos colaboradores contra o atraso no pagamento e da hostilidade militante dos umbandistas, sobrevivemos. Alguém já disse: “Só Exu é grande e Aécio é seu profeta!” Tendemos a concordar.


Temos do que nos orgulhar. Fomos os primeiros a noticiar que Xuxa e o Duende Radiativo havia sido selecionado para concorrer à Palma de Ouro em Cannes – e só não ganhou porque Abbas Kiarostami e Luiz Carlos Barreto urdiram, maldosamente, os vis estratagemas que, com descortino, denunciamos nestas páginas.


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