sexta-feira, setembro 14, 2007

Os caras sabem mesmo falsificar


Dafen, um pequeno vilarejo nos subúrbios de Shenzhen, no Sul da China. Nada de novo até aí, se não fosse pelo fato de que quase toda a cidade vive de falsificar quadros de pintores famosos como Van Gogh e Monet.


Se você quer uma Monalisa, entregamos em uma semana — diz o proprietário de uma das "galerias". Pinturas de artistas desconhecidos e mais simples podem levar até dois dias, dependendo do tamanho e da complexidade.


Somente no ano passado, 300 milhões de yuans (US$ 40 milhões) com mais de cinco milhões de quadros, dos quais 70% exportados via Hong Kong (a Wal-Mart é um dos maiores clientes da vila, seguido das grandes redes de hotelaria) para EUA, Europa, Japão e, claro, novos-ricos russos e chineses, que preferem as cópias de clássicos como Monets, Van Goghs, Rembrandts e Dalis.


há 20 anos, Dafen era apenas um aglomerado de pequenas fazendas e que virou um pólo produtor de arte em série por iniciativa do empresário Huang Jiang, 61 anos, que aqui chegou em 1989, vindo de Hong Kong.


Hoje Dafen é assim:




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