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Dafen, um pequeno vilarejo nos subúrbios de Shenzhen, no Sul da China. Nada de novo até aí, se não fosse pelo fato de que quase toda a cidade vive de falsificar quadros de pintores famosos como Van Gogh e Monet.
Se você quer uma Monalisa, entregamos em uma semana — diz o proprietário de uma das "galerias". Pinturas de artistas desconhecidos e mais simples podem levar até dois dias, dependendo do tamanho e da complexidade.
Somente no ano passado, 300 milhões de yuans (US$ 40 milhões) com mais de cinco milhões de quadros, dos quais 70% exportados via Hong Kong (a Wal-Mart é um dos maiores clientes da vila, seguido das grandes redes de hotelaria) para EUA, Europa, Japão e, claro, novos-ricos russos e chineses, que preferem as cópias de clássicos como Monets, Van Goghs, Rembrandts e Dalis.
há 20 anos, Dafen era apenas um aglomerado de pequenas fazendas e que virou um pólo produtor de arte em série por iniciativa do empresário Huang Jiang, 61 anos, que aqui chegou em 1989, vindo de Hong Kong.
Hoje Dafen é assim:
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