segunda-feira, julho 02, 2007

Laura

De certa forma, não parecia coerente que ela entrasse naquele cubículo com a finalidade de reaver o passado, porém também não era correto sair em silêncio, mas foi justamente o que aconteceu a Laura quando adentrou na cabina telefônica e se deparou com uma baita traição. Acabara de desembarcar: “O passaporte, senhorita”, pediu-lhe o Agente da Imigração, com uma expressão de cansaço, que revelava não ser mui amigo. Laura procurou no primeiro café crédito suficiente para fazer uma ligação para o Brasil – queria lhe dizer tudo no exato instante em que escutasse um barulho vindo do outro lado da linha. Não estava pesarosa de nada: “Não estou arrependida”, dizia para si.


Leiam a crônica LAURA, de autoria de Mendes Junior, completa no Blog Literatura e Cultura - Mendes Júnior

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