Quando janeiro de 2010 chegar, faltarão menos de quatro anos para que se realize, no Brasil, a Copa do Mundo de 2014. E faltarão menos de três anos para a Copa das Confederações, que também será jogada neste País. Até agora - e com certeza até que janeiro chegue - nada foi ou terá sido feito por qualquer uma das 12 cidades, inclusive Fortaleza, que sediarão jogos do evento esportivo de maior apelo midiático do planeta. Este é o Brasil do jeitinho e é nele que, ao que parece, apostam os governos Federal, estaduais e municipais envolvidos com a Copa 2014. A Fifa está de olho. E joga duro até com o Governo do poderoso Estado de São Paulo, que ainda nem sabe se construirá um estádio novinho para o torneio ou se modernizará o Morumbi. Aqui, a situação é semelhante: o estádio Castelão, cujo projeto de reforma teve de ser refeito por exigência da Fifa, precisará de investimentos superiores a R$ 100 milhões, num cálculo pessimista, que dependerão de uma Parceria Público Privada (PPP) cujo edital de licitação, ainda em elaboração, depende, para a sua redação final, de entendimentos entre grupos empresariais interessados no empreendimento. E interesse é o que não falta. Daqui a pouco, o Brasil vai passar por uma situação de vexame, pois a própria Fifa fará a mesma ameaça que fez à África do Sul - tirar daqui e levar para a Europa, onde tudo está pronto, a Copa 2014, se as providências não começarem a ser adotadas, efetivamente. Então, Ceará, mãos à obra.
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