Li no blog do Jorge Antonio Barros,
Repórter de Crime:
Em entrevista a Geneton Moraes Neto, da Globo News, o general Leônidas Pires Gonçalves, ex-ministro do Exército e ex-comandante do I Exército (atual Comando Militar do Leste), do Rio, afirmou que exilados políticos foram fugitivos. O general disse com a maior cara lavada que os perseguidos pelo regime militar fugiram e que se continuassem no país nada de mal lhes aconteceria. Disse que acha que o jornalista Wladimir Herzog se matou, quando a própria Justiça já condenou a União como responsável pela morte de Herzog, por tortura no DOI-CODI de São Paulo. Isso ele só acha porque não trabalhou lá. Mas garantiu que em sua gestão à frente do DOI-CODI do Rio ninguém foi torturado, entre 1974 e 1977. Isso provavelmente é verdade porque naquela altura os torturados já estavam mortos, banidos ou em presídios comuns.
O general revelou também que os órgãos de informação da ditadura pagaram a um integrante do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil pela delação que resultou na morte de três dirigentes do partido que hoje apoia o governo Lula.
A entrevista do general Leônidas ao especial da Globo News é a prova cabal do que eu disse alguns posts abaixo: 46 anos depois do golpe de 64, os militares não sabem fazer autocrítica só porque venceram aquela guerra.
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