Jorge Bastos Moreno escreveu:
Dunga não foi coerente. Nem incoerente. Apenas. Ele foi os dois, na convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da África. A maior coerência de Dunga foi, ao optar por excluir raros talentos individuais, apostar na força do coletivo. É o que resta. E a maior incoerência foi ter transformado a seleção brasileira de futebol numa seleção comum. Como tantas outras entre as 32 que vão à Copa.
Houve coerência na exclusão de Adriano; na defesa eloquente do comprometimento do grupo; no aviso de que a seleção terá privacidade na Copa; no pedido à torcida para que apóie o Brasil - independente de concordar ou não com ele, Dunga - e na convocação de quase todos os 23 jogadores que já atuaram sob o seu comando. A incoerência veio na convocação de Grafite - aparentemente, por apenas um terço do tempo de único jogo; na exclusão de jogadores que vivem fase excepcional, havendo pelo menos uma vaga clara para um deles num meio campo de quatro ou cinco volantes de ofício ou de circunstância; na inclusão de Ganso na lista dos sete (afinal, o jogador inexperiente serve ou não serve?) e até na dúvida se a escravidão e a ditadura foram boas ou ruins para o Brasil.
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