segunda-feira, maio 17, 2010

Marina Silva quer percorrer trajetória semelhante a de Lula




Ótima leitura:

Marina Silva tinha 28 anos quando o PT lhe propôs ser candidata a deputada federal constituinte, em 1986. Nunca concorrera a cargo público, e ninguém acreditava que ela fosse ganhar a vaga. O objetivo era eleger deputado estadual o presidente da CUT do Acre, Chico Mendes. O partido queria dar imunidade parlamentar ao líder seringueiro, sujeito a processos e sob ameaças pela atuação contra derrubadas da floresta. Marina era braço-direito do seringueiro como vice-presidente da CUT e seria também sua companheira de chapa.


No cartaz vermelho, sob o slogan “Oposição pra valer”, aparecem lado a lado com Chico Mendes. Nenhum dos dois se elegeria, porém, Marina teve mais votos que ele. Foi a quinta colocada, só que o PT não obteve legenda suficiente para uma cadeira no Congresso pelo Acre.

Em outubro, a senadora Marina Silva (PV), com uma história com semelhanças e quase tão improvável quanto a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tentará seu voo mais alto, acima das seringueiras da floresta de onde extraía látex na infância analfabeta. Disputando a sucessão de um ídolo, pelo PV, contra o partido onde fez sua história, pretende levar o legado de Chico Mendes como bandeira principal e convencer o Brasil da importância do Meio Ambiente. Enfrenta a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT), e o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), candidatos que saem à sua frente em intenções de voto, segundo as pesquisas, e contam com muito mais tempo de TV e recursos financeiros.

Parece uma candidatura de Dom Quixote, mas Marina parece cultivar improbabilidades. Ela lança seu nome à Presidência pelo PV no domingo 16 de maio em uma festa em Nova Iguaçú, na baixada fluminense.

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