quinta-feira, setembro 17, 2009

Sobre a crise na educação básica no Ceará


Extraído do Diário do Nordeste:

A secretária da Educação do Estado (Seduc), Isolda Cela, reconheceu a importância de os estudantes dominarem as competências de leitura, assim como a necessidade de um acompanhamento mais aproximado dos resultados das avaliações. “Durante algum tempo observou-se que os resultados eram conhecidos, mas realmente tinham pouca repercussão nos sistemas e dentro das próprias escolas. Nos deparamos com professores que sabiam muito pouco dos exames, como também diretores e coordenadores. Uma das medidas fundamentais é fazer com que eles se debrucem sobre este material de análise”.

Isolda lembra que os resultados do Spaece são vistos há mais de dez anos e “mais do que nunca devem ser tratados pelas escolas como meta de superação. O que inclui também o acompanhamento por parte da Seduc. Para isto dispomos de um serviço chamado Superintendência Escolar, com equipes que observam a escola, os indicadores, a metas e a evolução das unidades.

“Hoje o nosso sistema avançou, para que cada escola tenha um boletim, com a exposição dos níveis de turma, de aluno por aluno. De modo que a escola também tenha a oportunidade de comparar o próprio desempenho com outras escolas da região e do Brasil. Ainda assim, o Ceará se situa na melhor condição com relação aos demais estados do Nordeste”. A secretaria lembrou que a escolha da não reprovação foi adotada por muitos professores, o que trouxe resultados desastrosos. “Muitos dos alunos do Ensino Médio vem de processo de aceleração de aprendizagem, fazendo todas as series do ensino Fundamental II em um ano. Não podemos condenar esse programa, mas o nível de proficiência trouxe índices muito mais baixos do que o esperado, um resultado fruto de processos aligeirados, que tem o preço do quadro que hoje se apresenta”.

A orientação da Seduc é que cada escola monte o seu planejamento para superar os atuais resultados.

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