quarta-feira, julho 07, 2010

Jogo de "comadres"

Ontem Ricardo Teixeira foi ao programa “Bem amigos especial” para selar a paz entre a velha comadre e a entidade. Aliás, nunca o nome desse programa caiu tão bem como ontem: Bem amigos. Que alegria, como eles se entendem bem.


E do encontro entre os amigos especiais, ontem, já saiu o primeiro acordão, publicado na primeira página de O Globo: O torcedor precisará ter paciência, já que o principal é a renovação. Esse é novo ditame que teremos que professar, é a tônica que permeará a cobertura da grande a seleção: paciência.

Agora, meus amigos, percebam a incongruência disso tudo e como eles acham que as pessoas são marionetes, bonecos que eles manipulam pra lá e pra cá, do dia pra noite, pra repetir o que eles querem.

A seleção que Dunga pegou em 2006, foi talvez a renovação de maior impacto já acontecida no futebol brasileiro. Com a aposentadoria de dinossauros consagrados vindos de um fracasso rotundo como Dida, Cafu, Roberto Carlos, Zé Roberto, Emerson e Ronaldo, houve renovação em todos os setores do time: no gol, nas duas laterais, no meio de campo e no ataque. No entanto, apesar de ganhar tudo que disputava, a seleção era cobrada jogo a jogo com um rigor absolutamente excessivo e nunca antes visto, com todas as distorções que eu já estou até cansado de falar. Não foi pedido nenhuma paciência nesse momento delicado do nosso futebol.

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