Interessante esse texto de autoria do blog Nas Retinas, sobre o declínio dos jornais e publicações impressas em geral. Por enquanto, o "fenômeno" é mais comum nos Estados Unidos, mas a tendência é mundial:
A agonia da tradicional revista americana PC Magazine, que a partir de janeiro deixa de ser impressa e dedica sua publicação somente para a Internet, é reflexo do que acontece com as mídias conservadoras pelo mundo. A PC Magazine tinha circulaçao quinzenal de 1,2 milhões de exemplares e em 2008 caiu para 600.000 cópias. Somente 7 empregados foram demitidos até o momento e a revista vai manter o corpo de 140 pessoas atuando no online.
No final de outubro o New York Times alertou em matéria sobre o declínio dos jornais americanos. Veja bem, não foi um blog quem tratou do assunto, foi o New York Times. 500 jornais enviaram relatórios para o orgão de controle de circulação americano indicado queda de 4,5% na semana e de 4,8% aos domingos. O declínio é evidente.
Fazendo mais pesquisas na rede, encontrei matéria do veículo Meios & Publicidade de Portugal, apontando para a queda dos veículos portugueses. A 37ª Sonda apontou em pesquisa três fatores para a queda de jornais e revistas: menor poder de compra dos portugueses, chegada dos jornais gratuitos e melhor informação na Internet.
No Brasil é quase impossível encontrar informações deste tipo. Os veículos conservadores escondem o quanto podem os números da queda. O Instituto Verificador de Circulação é pago, portanto a informação não é pública. Os veículos conservadores no Brasil preferem esconder a sujeira por baixo do tapete ao encarar de frente o problema: nossa mídia está em frangalhos.
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