Só lembrei deste sabor de minha infância, porque comprei neste fim de semana uma garrafa de manteiga da terra ou manteiga de garrafa, manteiga que meu pai mais que adorava, amava.
Meu pai usava para tudo: passar ovo, fritar e até para temperar, como se faz com o azeite extravirgem, pondo por cima de carnes assadas, feijão, baião de dois, carnes guisadas e etc...
Na época em que eu morava em Sobral, só havia manteiga da terra feita de modo artesanal (com a tampa de sabugo de milho, igual a foto acima) e o sabor era marcante. Sempre se comprava a manteiga de garrafa sem sal. Chegando em casa, retirava-se uma certa quantidade e salgava-se. Hoje só no interior se encontra manteiga de garrafa artesanal, por aqui só industrializada.
Comprei e cheguei em casa disposto a comer uma iguaria que todo cearense e todo nordestino e muita gente que não é gosta: feijão temperado, arroz branco, carne assada e paçoca. Tudo regado com um ou dois fios generosos de manteiga da terra.
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Um comentário:
Manteiga da terra com tapioca e um café fresquinho, huuumm que delícia!
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