terça-feira, junho 08, 2010

Para os EUA, os BRIC são só RIC. O Brasil ainda está fora das preferências americanas



Na semana passada, o presidente Barack Obama anunciou que vai visitar a Índia em novembro. A Rússia e a China ganharam visitas oficiais de Obama no ano passado. Ou seja, dos chamados BRICs, ele só não visitou o Brasil. E não há previsão.

Na realidade, o Brasil nem é parte dos BRICs, para o governo americano. Uma leitura cuidadosa da Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, divulgada há 10 dias, mostra que os Estados Unidos sempre agrupam Rússia, Índia e China, os “centros-chave de influência”, enquanto o Brasil aparece ao lado de Indonésia e África do Sul , “países de influência crescente”. “Algumas relações bilaterais – como as relações dos Estados Unidos com China, Índia e Rússia – serão críticas para construir cooperação mais ampla em áreas de interesse mútuo”, diz a estratégia, sem mencionar o B dos BRICs..Enquanto o Brasil é “parceiro importante”, a Índia tem “parceria estratégica”, e a relação com a China, que com os EUA compõe o G2, “é essencial para abordar os grandes desafios do século XXI”. Tudo isso é jargão diplomático, mas as sutilezas ajudam a pintar o quadro geral.

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