Imagine um país com uma economia emergente e uma das maiores populações do mundo, no qual o governo controla os gastos públicos e lança uma bem sucedida cruzada contra a corrupção, botando gente do alto escalão político e econômico na prisão. Este país fica longe. É a Indonésia.
Nesta quarta-feira, o presidente Susilo Yudhoyono deverá ser reeleito também com outros créditos, como esmagar o terrorismo de radicais islâmicos no país com a maior população islâmica do mundo, terminar a guerra civil na província de Aceh (uma grande vítima do tsunami de 2004) e fazer com que alguns advoguem que este arquipélago de 17 mil ilhas e 240 milhões de habitantes (quarta posição no planeta) no sudeste asiático seja promovido ao time do Bric, das maiores economias emergentes, formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Em comum com estes dois últimos países do Bric, a Indonésia deverá ter um crescimento vigoroso em 2009 (talvez de até 4%), apesar da encrenca econômica global.
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