quarta-feira, junho 09, 2010

Lá como cá

Egídio Serpa escreveu:

Reclama-se muito, e com justa razão, da situação da malha rodoviária federal e estadual do Ceará. Mas uma visita a Salvador da Bahia leva à lamentável constatação de que a precária situação da infra-estrutura logística é mesmo uma tragédia nacional: as estradas baianas – estaduais e federais estão em petição de miséria. O ministro dos Portos, Pedro Brito, ele mesmo, pôs o dedo na ferida. Ao falar ontem na inauguração do porto da Cotegipe Logística, empresa do cearense Ivens Dias Branco, o ministro Brito: “Não adiantam portos marítimos modernos e eficientes como este, se os seus acessos rodoviários forem lastimáveis como são os que trazem até este terminal portuário”. Brito lembrou o porto de Santos, o maior da América Latina, modernizado nos últimos anos pelos investimentos da iniciativa privada e também pelos de sua Secretaria, mas ainda enfrentando o mesmo gargalo de décadas atrás: a precariedade dos caminhos rodoviários que levam até ele. É um martírio deslocar-se de automóvel da orla marítima de Salvador para a periferia da cidade, onde se localizam suas indústrias. E mais: assim como em Fortaleza, há mais do que a buraqueira a vencer nas ruas e avenidas das áreas mais pobres da capital baiana: há o lixo que, como aqui, a população despeja na beira das calçada, quando há calçadas. O que há? Falha de gestão? Incultura do povo mal educado? Ou as duas coisas juntas?

As duas juntas e mais corrupção!

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