Fidel Castro já deu o que tinha de dar. Velho e doente, Fidel pela primeira vez a história, confia a nação à outra pessoa. É claro que essa pessoa é seu irmão Raul Castro.
Fidel, que no dia 13 de agosto completará 80 anos, sofreu uma "crise intestinal aguda com hemorragia" que o obrigou a uma cirurgia de risco. Deve ficar afastado do poder por pelo menos umas semanas.
É claro que Fidel não terá mais a mesma saúde de antes. Aí vem a seguinte questão: Como será Cuba depois de Fidel?
Fidel Castro é ao mesmo tempo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Comandante-em-Chefe das Forças Armadas e primeiro-secretário do Partido Comunista. Quase um Deus em Cuba. É preciso renovação.
Ultimamente sua imagem se desgastou muito no ocidente por conta de desmandos como fuzilamentos e perseguições aos que pretendiam fugir do país.
Em Miami, houve manifestações de alegria nas ruas. A Casa Branca informou que está acompanhando o caso de Fidel, mas se recusou a especular sobre a saúde do cubano. No mundo de hoje, Fidel não é mais uma ameaça aos Estados Unidos. Hoje as ameaças são outras.
Fidel Castro teve o seu papel na história do conturbado Séc XX. Agora vive sob a aura de uma revolução em um mundo que não comporta mais revoluções. Revolução agora só no campo tecnológico. Agora pendências bélicas se resolvem com misseis, massacres e genocidios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário