quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Carta de Gaza


IMPERDÍVEL:


Carta de Gaza - Por A. J. LIEBLING - Revista Piauí

Um relato do jornalista americano que esteve em gaza nos anos 50. Desde então, pouco mudou.

Repórter da revista The New Yorker durante a Segunda Guerra Mundial, tendo coberto o desembarque aliado na Normandia e a libertação de Paris, A. J. Liebling foi um dos grandes nomes do jornalismo americano do século XX. Ele esteve na Faixa de Gaza em 1957, pouco depois de Israel ter encerrado quatro meses de ocupação do território. Escrito há pouco mais de 50 anos, seu relato continua atual

A pequena cidade – ou talvez seja melhor dizer grande povoado – de Gaza ergue-se no meio do que o falecido conde Wavell, comandante das forças britânicas no Oriente Médio durante a Segunda Guerra, definia como “uma das maiores e mais antigas estradas do mundo, a principal rota entre os primeiros berços conhecidos da civilização, os vales do Eufrates e do Nilo”. Partindo do Egito, escreve ele, “seu traçado se mantém próximo ao mar enquanto atravessa o inóspito deserto do Sinai; depois disso, o caminho percorre as planícies férteis dos filisteus e de Sharon, mantendo sempre a leste a alta fortaleza rochosa da Judéia”.

De fato, a estrada descreve uma reta da beira do deserto até a cidade de Gaza, atravessando a delgada tira de terras costeiras, hoje conhecida no mundo todo como Faixa de Gaza. A área foi turca até 1918, e em seguida fez parte do Mandato Britânico da Palestina até 1948; no dia em que Israel se libertou, foi invadida pelos egípcios. Wavell se preocupava com Gaza porque os britânicos lá travaram três grandes batalhas contra os turcos, em 1917, no esforço de abrir uma passagem para a Palestina. E conseguiram na terceira tentativa.

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