“Vestiu uma camisa listrada
e saiu por aí.
Em vez de tomar chá com torrada,
ele bebeu parati.”
Conhecida internacionalmente pela produção de pinga de alta qualidade, Paraty promove, entre 20 e 23 deste mês, o 27º Festival da Pinga.
Criado pela Associação Comercial de Paraty, em 1983, o Festival acontece regularmente há 27 anos, sempre no terceiro fim de semana de agosto.
Curiosamente, conta-se na cidade que ninguém lá produz – nem nunca produziu – cachaça. A explicação para este aparente paradoxo é uma diferenciação pouco usual entre cachaça e pinga.
Embora se considere em geral que pinga é o nome vulgar da cachaça, produtores de Paraty batem o pé que existe – e muita – diferença.
Segundo eles, cachaça seria a aguardente destilada a partir da borra ou do melaço, isto é, das sobras da fabricação do açúcar, enquanto pinga seria aquela fabricada a partir da garapa: caldo de cana fermentado e destilado depois da fervura e da evaporação que “pinga” na bica do alambique.
Realidade ou preciosismo, o fato é que diversos especialistas consideram as pingas de Paraty – algumas já chamadas de “cachaça” – como as melhores do Brasil.
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