quarta-feira, dezembro 26, 2007

Execrados pela Justiça Italiana. E pela divina?

O Tribunal Penal de Roma expediu ontem o pedido de prisão de 146 pessoas que teriam participado do comando dos regimes militares da América do Sul entre as décadas de 70 e 80 e que teriam integrado a Operação Condor.

Entre os pedidos de prisão emitidos pelo magistrado italiano estão o dos generais João Figueiredo, do seu irmão general Euclydes Figueiredo, do ex-ministro do Exército de Figueiredo, Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, do ex-chefe do SNI (Serviço Nacional de Informações), general Otávio Aguiar Medeiros, do ex-comandante do 3º Exército, general Antônio Bandeira, e do ex-superintendente da PF no Rio Grande do Sul, coronel Luíz Macksen de Castro Rodrigues. Todos mortos.

Além dos mortos indiciados pela Justiça italiana, há também militares e civis vivos que podem ser presos e extraditados se saírem do País. O ex-chefe da segunda seção do Estado-Maior, coronel Carlos Alberto Ponzi, o ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro, Agnello de Araújo Britto, o ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Edmundo Murgel, o ex-chefe do Estado-Maior do 3º Exército, general Luiz Henrique, o ex-secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, João Leivas Job, o ex-diretor da Divisão Central de Informações, Átila Rohrsetzer, e o ex-delegado gaúcho, Marco Aurélio de Silva Reis.

Enquanto eles permanecerem no Brasil, estão livres de qualquer desdobramento do pedido de prisão italiano, mas se deixarem o território nacional perdem a garantia constitucional brasileira, que impede a extradição de seus cidadãos para julgamento em outros países.

DETALHE: Pinochet também teve sua prisão decretada.


Fonte: Terra



Nenhum comentário: