Pessoas que aguardavam por transplantes começaram a receber os órgãos da adolescente Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, morta com um tiro na cabeça na última sexta-feira (17), depois de ser mantida refém pelo ex-namorado por mais de cem horas.
Dois órgãos foram doados para Emerson Gentil Dardis, 25 anos. O rapaz sofria de diabetes crônica e recebeu o pâncreas e o rim esquerdo. A operação foi realizada no Hospital Beneficência Portuguesa. Atualmente, o hospital é o maior centro de transplantes de pâncreas do Brasil.
Uma menina de 12 anos recebeu o fígado. O transplante teve início na parte da manhã, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
O pulmão da adolescente foi doado para uma jovem de 18 anos que estava há dois anos na fila de espera por um transplante. A paciente é portadora de fibrose cística, doença congênita que compromete a função respiratória.
Mais cedo, uma mulher de 39 anos que sofria de uma cardiopatia congênita recebeu o coração.
Hoje, cerca de 72 mil pessoas aguardam na fila por um transplante, de acordo com o Ministério da Saúde.
Louvo a Deus a atitude humana da familia da Eloá, que salvou a vida de outras pessoas. Eu mesmo sou um doador convicto e minha familia toda sabe disso.
Fonte: O Povo
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