Quando Carmen Miranda pisou em Nova York pela primeira vez era uma pessoa qualquer, totalmente desconhecida. Sem falar quase nada em inglês, Carmem Miranda de uma anônima se transformou em poucos meses não somente a maior estrela da Broadway como a artista mais bem paga do cinema norte-americano.
Portuguesa de nascença, Maria do Carmo Miranda da Cunha era filha de um barbeiro com uma dona de casa e veio para o Brasil com poucos meses de idade.
Ela gostava tanto de cantar que costumava apresentar-se em festas e nas casas de conhecidos. Foi numa destas reuniões que seu talento foi descoberto. Mas, além de talento, Carmem Miranda teve a sorte de ser a mulher certa no momento certo. É que o rádio começava a tornar-se um veículo de massa no Brasil e naturalmente surgiram os primeiros compositores de samba, e a música popular brasileira, até então menosprezada pela elite, conquistava seu espaço. Carmem foi a mulher que conseguiu popularizar esses sambas e marchinhas de carnaval.
Num de seus shows no Casino da Urca, no Rio de Janeiro, chamou a atenção do empresário norte-americano Lee Schubert, na época muito influente nos teatros de Nova Iorque. Foi convidada para apresentar-se na Broadway e, mesmo cantando em português, conquistou os americanos.
Carmem Miranda casou-se com o americano David Sebastian, que se tornou seu empresário. Problemas no casamento e a enorme pressão do trabalho deixaram-na dependente dos barbitúricos, que ela misturava com álcool e tabaco. O coração de Carmem não aguentou e e ela morreu de infarto numa noite de Agosto de 1955.
Vestida de baiana, com bananas sobre a cabeça, Carmem Miranda é ainda hoje um dos maiores ícones da música e da cultura brasileiras no exterior.
Um comentário:
q horror odeeio essa veia....chifruuda
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