sexta-feira, maio 08, 2009

Polaroid, o desafio impossível


Por Yves Eudes:


A fábrica da Polaroid, cujos amplos prédios se localizam bem junto ao centro de Enschede, uma cidade industrial ao leste da Holanda, contava há alguns anos com 1.200 operários. Hoje, eles são onze. O mais jovem tem 51 anos - eles têm entre 23 e 34 anos de tempo de casa. Eles não trabalham mais para a Polaroid, que faliu, mas para uma empresa recém-criada, que eles batizaram de "Impossible" [impossível]. Sua missão: recomeçar a fabricação do filme de revelação instantânea para as famosas máquinas Polaroid. Mas desta vez, eles trabalham por conta própria, com total liberdade.


Enfraquecida pela concorrência da foto digital, e depois prejudicada por uma série de decisões da direção-geral nos Estados Unidos, a empresa Polaroid se arruinou em alguns anos. Em junho de 2008, a fábrica de Enschede fechou, após longa agonia. Todo mundo se viu desempregado ou em aposentadoria antecipada, exceto por uma equipe de quatro pessoas, conduzida pelo diretor técnico, André Bosman, 55. Desde o fim de 2007, André é o encarregado de desmantelar as instalações, de vender o que é vendável e de destruir o resto: "Uma tarefa infeliz, pois dediquei 28 anos de minha vida a esta fábrica".


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