A diarréia mata uma pessoa no mundo a cada três segundos. Bastaria saneamento básico eficiente, com água potável para populações carentes, para que esse flagelo fosse eliminado. Porém, ninguém sai por aí em pânico devido ao piriri, esgotando os estoques de rolhas e papel higiênico. Mas é só dar o nome de um bicho a um vírus, e pronto! A turma reage como galinha sem cabeça. Lembram-se da gripe aviária? Pois é, um colega jornalista, numa publicação onde trabalhei, fez matéria prevendo que morreriam 50 milhões de pessoas. Disse que, com a migração de pássaros - da América do Norte para a do Sul - a peste cairia sobre o Brasil em setembro daquele ano de 2006.
Agora é a vez dos suínos. No Egito promoveu-se a chacina dos bichos. O que mais me surpreende é que existem suinocultores egípcios. Afinal, o país tem esmagadora maioria muçulmana, que não só está proibida de comer porcos como tem medo e nojo patológicos desse animal. Mesmo sabendo que deve ter cristãos que não dispensam uma bistequinha no Cairo, é de se imaginar que o negócio de chiqueiros naquelas bandas é, no mínimo, duvidoso na rentabilidade. Mas não teve jeito: passaram a faca na porcada. Se a moda pega, os palmeirenses que se cuidem.
Crônica de Osmar Freitas Jr., de Nova York
Leia tudo aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário