A descoberta de que a Petrobras gastou mais de R$ 12,4 milhões na sua área de abastecimento com empresas que vendem notas fiscais, que têm como endereço um canil ou um barraco numa favela, levantou a ponta de um esquema muito maior: grande parte da produção cultural do Rio vive num ambiente de sonegação sistemática de impostos e operando através das mesmas empresas.
Artistas, autores, produtores e fornecedores de todos os tipos usam o esquema de notas fiscais "de favor", obtidas destas empresas, em vez de operar como pessoa física autônoma ou abrir sua própria empresa. Assim, driblam a Receita Federal, pagando menos imposto ou simplesmente sonegando, revelam Chico Otavio, Maiá Menezese Alessandra Duarte, em reportagem publicada na edição do GLOBO de domingo.
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Fica claro que realmente é preciso uma devassa nas contas da Petrobras, e logo.
É preciso também rever a Lei que rege o financiamento da Cultura, já que é um descalabro artistas como Caetano Veloso, Xuxa, Renato Aragão e outros, pegar dinheiro público para seus filmes e shows e depois ganhar muito dinheiro em cima dos consumidores que pagaram a conta duplamente: no financiamento, já que é dinheiro público, e na bilheteria, na hora de pagar o ingresso.
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