Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada ontem aponta que o País está tendo uma melhora na renda das famílias em todas as faixas, implicando numa queda do número de pobres e na elevação do número de ricos. Considerando-se a evolução da pobreza em cada uma das principais regiões metropolitanas do País, nota-se que todas apresentaram a mesma tendência: o percentual de pessoas pobres aumenta entre 2002 e 2003 e, a partir de então, passa a cair continuamente até 2007, como projeção de queda para 2008.
No Nordeste, a pesquisa avaliou a pobreza nas regiões metropolitanas de Salvador e Recife. "Embora a região acompanhe a tendência do restante do Brasil em relação a redução da pobreza, no Nordeste a redução é menos intensa", avalia Ricardo Amorim, pesquisador do IPEA.
E comprovando a avaliação, as regiões metropolitanas que apresentaram as maiores taxas de pobreza no período analisado foram as regiões de Recife e Salvador, onde a estimativa para 2008, indica respectivamente 43,1% e 37,4% de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. "Em Recife o pico foi em 2003 com 55,3% da população considerada pobre, em 2007 o número foi para 44,9%. Em Salvador, o índice chagou a 51,6% em 2003. Em 2007, o número de pobres era 39,2%", contabiliza Amorim.
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