Amanheci com saudades de Buenos Aires e do seu ar europeu. Aliás, é até difícil não se imaginar caminhando pelas ruas parisienses, quando em Buenos Aires, com seus charmosos cafés e sua gente bem vestida e bonita, de qualquer sexo – também se respira moda alta por lá. Mas é interessante observar o comportamento nativo e dele tirar algumas conclusões adocicadas. Por exemplo, vive-se de mitos, e eles são muitos.
Maradona é um mito. E não importa nada se o craque do esporte bretão tenha se envolvido com drogas pesadíssimas, visitas várias a clínicas de recuperação, grossas confusões, Cuba, gol com a mão e outras lendas, (que nem tanto), ninguém, até hoje, jogou tão maravilhosamente, magnificamente, espetacularmente bem quanto ele, nem mesmo Pelé ou Garrincha, e seu retrato está em todos os lugares: camisetas, muros, propagandas, guias, calçadas, enfim... É item inclusive de casa noturna, onde, depois das três da madrugada, Maradona e seus amigos certamente serão encontrados.
Buenos Aires é uma cidade mitológica, imponente e curiosa, e não importa nada, nada, nada se você não a enxergar assim.
Mendes Júnior
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