Deu no O Globo:
Em sua palestra, intitulada "Música brasileira na atualidade: o futuro da indústria fonográfica com o advento das novas tecnologias e meios de comunicação", em recife, Nelson Motta se colocou no papel de consumidor de música para questionar o volume de informações que chegam aos ouvidos das pessoas hoje, com a democratização digital em pleno curso. "Hoje os músicos estão concorrendo com outros músicos, do mundo inteiro. O músico, quando diz pra mim que faz MPB, eu digo que ele é corajoso, pois fazer MPB depois de tudo que foi feito? Se não for para fazer melhor, é melhor não fazer".
Em sua palestra, intitulada "Música brasileira na atualidade: o futuro da indústria fonográfica com o advento das novas tecnologias e meios de comunicação", em recife, Nelson Motta se colocou no papel de consumidor de música para questionar o volume de informações que chegam aos ouvidos das pessoas hoje, com a democratização digital em pleno curso. "Hoje os músicos estão concorrendo com outros músicos, do mundo inteiro. O músico, quando diz pra mim que faz MPB, eu digo que ele é corajoso, pois fazer MPB depois de tudo que foi feito? Se não for para fazer melhor, é melhor não fazer".
"Quanto mais tecnologia eu vejo mais eu acredito no talento", disse Motta, antes de provocar a plateia: "Para ser generoso, eu acho que a música popular, 90% dela, é uma porcaria feita para jogar no lixo. Mas é preciso o lixo para termos as flores, os 10% que se integram à trilha sonora da cultura do país", afirmou Motta, para quem a eletrônica e o hip hop são as grandes modelos musicais do século XXI, a exemplo do que a canção representou para o século XX. "A tarja eletrônica se misturou como vodka a tudo quanto foi gênero: bossa, samba, funk", disse.
Disse tudo. Lamentavelmente tenho que concordar basta ver o que toca nas rádios e na televisão. É tudo voltado para o comercial.
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