segunda-feira, novembro 19, 2007

Estadão: Policiais no Ceará fazem bico como pistoleiros

Deu no Estadão:

Quanto vale uma vida? No Ceará, encomendar a morte de um agente prisional, por exemplo, sai por aproximadamente R$ 25 mil, que podem ser pagos por meio de um consórcio de presos formado dentro do presídio, que deveria ser de segurança máxima. O executor pode ser um policial militar, que nas horas de folga faz bico como "justiceiro". E assim já se foram quase 300 vidas só este ano no Estado, o que dá uma média de uma execução por dia. Todas as mortes têm características de crime por encomenda, ou seja, "pistolagem".

"Quando teremos segurança? Não sei responder a esta pergunta. Diria que só Deus sabe. Estou fazendo o possível", desabafou o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), Roberto das Chagas Monteiro.

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