terça-feira, abril 22, 2008

Morreu na sala


Deu no O Globo:

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) revela que Isabella, que foi brutalmente assassinada em 29 de março, teria morrido mesmo se não tivesse sido arremessada da janela do sexto andar do prédio onde morava o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá. O documento entregue à polícia e ao Ministério Público traz conclusões importantes sobre os momentos que antecederam a morte da garota.

Os três médicos legistas que examinaram o corpo de Isabella adiaram em uma semana a entrega do laudo. Eles estudaram, consultaram outros especialistas e finalmente chegaram a um consenso. A causa da morte foi asfixia seguida de politraumatismo. Os legistas concluíram que, mesmo antes de ser jogada, Isabella estava condenada à morte pela esganadura que havia sofrido.

Ao contrário do que vinha sendo dito nos últimos dias, os legistas disseram no laudo que Isabella foi esganada dentro do apartamento. Para os legistas, a asfixia ocorreu minutos antes. Se o tempo entre a esganadura e a queda fosse maior, ela teria chegado morta ao solo.

Todo o processo de asfixia, de acordo com os legistas, durou cerca de 7 minutos. O agressor apertou o pescoço de Isabella por cerca de três minutos. Com dificuldade para respirar, ela desmaiou. A criança poderia ter se recuperado com respiração boca a boca e massagem cardíaca. Como isso não aconteceu, ela piorou. Sem oxigênio, a pressão e os batimentos cardíacos caíram vertiginosamente. Nesse momento, Isabella sofreu uma convulsão. Havia secreções no nariz e nos pulmões da garota.

Quando foi esganada, Isabella estava em posição mais baixa do que o agressor, de acordo com as marcas das mãos deixadas no pescoço dela.

Há indícios de que Isabella foi asfixiada na sala do apartamento.

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