Os pesquisadores descobriram que até 2020 as árvores mortas pelo bichinho numa epidemia ocorrida em 2006 terão emitido 270 milhões de toneladas de CO2. Esse volume corresponde quase ao total de emissões do Brasil em um ano (excluindo o desmatamento) e ao total que o Canadá teria de cortar até 2012 para cumprir sua meta no Protocolo de Kyoto.
Isso porque o besourinho tem sido favorecido pelas temperaturas cada vez mais altas daquela região nas últimas décadas, atribuídas ao aquecimento global. Antes limitado em seu habitat pelo frio e pelas secas no verão, agora ele encontra a situação inversa. Em 2006, a área infestada foi de 130 mil quilômetros quadrados, dez vezes mais que o maior surto até então registrado.
O besouro deposita seus ovos sob a casca do pinheiro, apodrecendo a árvore. A decomposição libera CO2 na atmosfera.
Fonte: Folha
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