Escrito por Gilson Schwartz:
Ícone maior do século 20, a “globalização” sai ganhando ou perdendo com o “meltdown” do sistema financeiro internacional? E o Brasil, está mesmo "blindado"?
Eis a questão fundamental desse momento de desbussolamento. Vale recordar que poucas semanas antes co colapso dos mercados, foi por terra a Organização Mundial do Comércio. Um pouco antes, dançou o Protocolo de Kyoto.
Tudo isso num contexto em que a principal tecnologia da globalização, a criação e operação de redes digitais, tornou-se um “commons”, ou seja, escapou aos parâmetros da propriedade privada, tornou-se “software livre”.
O derretimento das estruturas de regulação do capitalismo global não se restringe ao epicentro da crise financeira, Wall Street, mas vem de alguns anos e evidencia uma extraordinária convergência no colapso dos fundamentos regulatórios no campo do comércio, do meio-ambiente, da tecnologia e das finanças.
Sobrou apenas a política. A diplomacia. A capacidade dos homens, face a face, defenderem o último bastião da civilidade, o reconhecimento mútuo e a renegociação das bases da convivência num planeta que, a rigor, já não tem mais fronteiras.
Segundo fontes do governo que preferem o anonimato, temos aqui investidos por estrangeiros, em títulos do governo, cerca de 3 vezes as nossas reservas cambiais. Se o "meltdown"prosseguir, um choque de juros para segurar a fuga de capitais será inevitável.
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