As discussões sobre o risco de internacionalização da Amazônia são bizantinas. Isso já ocorreu durante a ditadura militar, seja através das empresas estrangeiras que compraram terras, adquiriram autorizações de mineração ou lá se instalaram com apoio do Estado, seja através da subordinação da região ao capital e ao comércio internacional. Isso não mudou com a redemocratização (sic) do país, pelo contrário. A Amazônia cada vez mais vai abaixo para garantir carne, soja e madeira para o exterior e enriquecer o bolso de alguns brasileiros. Pelo menos se fosse para garantir a soberania alimentar dos brasileiros e qualidade de vida dos moradores da região, o diabo ia sorrir com menos dentes à mostra.
Com o ministro Mangabeira Unger e suas idéias, que cada vez mais se mostram alinhadas ao capital transnacional (morando tanto tempo nos EUA, será que ele sabe onde fica Santarém?), à frente dos planos de desenvolvimento sustentável da região, os entreguistas podem ficar tranqüilos. Ao mesmo tempo, camponeses, quilombolas, ribeirinhos, indígenas continuam a ser expulsos para a alegria do "progresso" daqui e de fora.
A Amazônia tem dono. Que, com certeza, não é o povo.
Texto de
Leonardo SakamotoDISSE TUDO!!
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