Conde Witte, ministro do Czar de 1892 a 1906
Este foi um dos grandes mistérios do século 20. Nas primeiras horas de 17 de julho de 1918 um pelotão de fuzilamento bolchevique matou o último Czar da Rússia, Nicolau II, juntamente com sua mulher, as quatro filhas e um filho, ainda jovens. Os restos da família foram descobertos em 1991, oficialmente identificados por meio de amostras de DNA, e depois enterrados na catedral de São Petersburgo.
Porém, dois membros da família nunca foram encontrados. Os corpos do herdeiro do czar, o príncipe Alexei, e sua irmã, a princesa Maria, continuavam desaparecidos. Evidências de arquivo sugeriam que seus corpos tinham sido enterrados longe dos outros. Contudo, apesar das diversas escavações feitas numa região frondosa nos arredores de Yekaterinburg, no sul da Rússia, onde tinham sido descobertas as ossadas da família, nada foi encontrado.
No mes passado, Sergei Plotnikov, um construtor de 46 anos, tropeçou num pequeno buraco coberto de urtigas. Plotnikov integrava um grupo amador de estudiosos de história,que passava as semanas livres de verão na busca dos restos desaparecidos dos Romanov. Plotnikov disse sondava uma área cercada por árvores de bétulas quando seu bastão bateu em alguma coisa dura.
"Escutei um rangido", disse. "Isso significa que você tocou ou em carvão ou osso. Meu amigo Leonid e eu começamos a cavar. E então descobrimos as ossadas, primeiro de uma bacia. E depois o fragmento de um esqueleto. De imediato vimos que era de uma criança. Chamamos os arqueólogos, que começaram uma perícia mais técnica. Meu coração saltou de alegria. Imediatamente percebi que este era o tipo de coisa que acontece só uma vez na vida. E me senti satisfeito. Sabia que os jovens Romanov finalmente se uniriam ao resto da família".
Leia a matéria completa aqui
Fonte: Estadão
Um comentário:
SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ: UM GENOCÍDIO ESQUECIDO PELOS LIVROS DE HISTÓRIA!
"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito ao resgate de sua Memória Histórica, e isto ninguém jamais poderá negar!" Otoniel Ajala Dourado
No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.
A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como feras enlouquecidas, como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.
Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, poderia utilizar sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.
Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.
Então qual seria a razão para que as autoridades não procurem a COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? Seria descaso ou discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?
Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio de todos os cidadãos de bem nessa luta, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.
Para que as vítimas ou descendentes do massacre sejam beneficiadas pela ação, elas devem entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS para fornecerem por escrito e em vídeo seus depoimentos sobre o período em que participaram da comunidade do Caldeirão, sobre como escaparam da ação militar, e outros dados e informações relevantes sobre o evento.
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197 – (85) 8719.8794
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
Postar um comentário