Uma reportagem do jornal Wall Street Journal publicada nesta terça-feira afirma que o Brasil "se juntou à linha de frente das novas potências econômicas", alcançando Rússia, Índia e China.
A reportagem, assinada pelo repórter Matt Moffett, de São Paulo, afirma que o Brasil "está colocando o 'B' em BRIC", em referência ao acrônimo para Brasil, Rússia, Índia, China, usado para designar as potências emergentes.
"Por muito tempo nesta década, o lento Brasil parecia fora da sua liga, jogado no mesmo bojo das economias emergentes dinâmicas da Rússia, Índia e China, no chamado grupo BRIC. Céticos diziam que RIC era mais correto", afirma o texto.
"Mas lentamente e sem grande estardalhaço, a economia do Brasil dobrou uma grande esquina. Já uma grande potência na agricultura e em recursos naturais, o Brasil adicionou um ingrediente chave que muito tempo lhe faltou: uma moeda com poder de permanência."
O repórter afirma que a moeda estável ajudou o país a desencadear o maior movimento de prosperidade no país das últimas três décadas, atraindo investidores estrangeiros em grande número.
O Wall Street Journal destaca que o Brasil deve alcançar um crescimento de 5% pelo segundo ano consecutivo, um índice muito distante da China, mas impressionante para um país que "parecia na beira de uma moratória em massa de dívidas em 2002".
Fonte: Estadão
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