Marcellos Sousa veio até a mim e perguntou o que eu achava do Governo salvar a Varig do caos em que se encontra. Respondi o que já havia dito há algum tempo, aqui mesmo neste Blog: Não concordo!
Adoro a Varig. Viajei por ela e cresci no ambiente dela. Explico: Meu pai foi funcionário do Banco do Nordeste do Brasil durante 36 anos e em paralelo tinha uma empresa, que herdara de meu avô, que fazia as vezes de agente de viagem e carga da Varig em Sobral no Ceará. A Empresa representava a Varig no norte do Ceará, Piaui e Maranhão.
Adorava a Varig. Aliás, a Varig era embaixatriz do Brasil lá fora. Era uma especie de afirmação de que tambem sabiamos fazer algo ao nível de primeiro mundo.
O setor de alimentação, o chamado Cathering Service, da Varig, era referência mundial. Nós treinavamos até empresas dos EUA e Europa.
Meu pai recebia uma passagem aerea, ida e volta, todo ano, para qualquer parte do Brasil. Recebiamos brindes lindo, tais como aviões em miniatura, camisas, bolsas, artigos de bordo e etc...
Hoje a ingerência e outras mazelas da má administração de anos e anos levou a Varig à bancarrota.
Por que devo pagar por isso? Eu não quero pagar por uma Empresa que se transformou em um engodo tão grande que nem quero mais saber. Adeus. Até logo. Descanse em paz!
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