Ataques, fuzilamentos, assaltos, execuções, terror e desestruturação foram a tônica deste fim de semana.
Não sou um simpatizante da policia. Nunca fui. Agora sou.
Não sou simpatizante de pena de morte. Nunca fui. Agora sou.
Não sou simpatizante de arbitrariedades da policia. Nunca fui. Agora sou.
Eles são gente. Isso mesmo. Eles são pessoas. Pais de familia e agora conseguiram minha simpatia, admiração e um respeito muito maior. Eles estão morrendo. Se eles morrerem, quem vai nos proteger?
Por conta da transferência de alguns presos perigosos (chefes de quadrilhas e dos comandos) para uma outra unidade de segurança máxima, criminosos afastados dos braços da lei promoveram uma verdadeira mão-de-pêia na Policia, sociedade e na paz em geral.
As redes de televisão do Brasil e as principais do mundo todo noticiavam constantemente os fatos e os numeros dos ataques iam crescendo, crescendo e sendo contabilizados quase em tempo real.
Hoje estão em todos os principais jornais do mundo. Ainda não parou. Ainda está acontecendo e não tem data para parar. Pelo menos não sabemos esta data com precisão.
Foram mais ou menos: 60 ônibus incendiados, 10 bancos atacados, 60 mortos, rebeliões em 47 presidios, 327 reféns, carros e delegacias destruídas por tiros, 115 ataques, 97 armas apreendidas, 80 presos... Ufa! Só neste fim de semana.
No sabado, em Bagdá morreram 32 pessoas em um dos dias mais violentos dos ultimos tempos. Aqui morreram mais.
É uma autêntica guerra-civil. Alguem duvida disto?
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